Ângela Barreto Xavier (Coordenadora) é Investigadora Auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Doutorada em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu, de Florença, é mestre em História e Política e Cultural e licenciada em História e História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa. Leccionou na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, foi Maître de Conférences Invitée na École des Hautes Études en Sciences Sociales, e colabora regularmente com a Universidad Complutense de Madrid. Tem participado em inúmeros projectos em torno aos temas de investigação que tem privilegiado ao longo dos últimos anos - a história das ideias políticas, nomeadamente as articulações entre projectos políticos e mecanismos de inclusão e exclusão (política, social, cultural), bem como a história cultural dos impérios da época moderna, aí privilegiando a produção, selecção e circulação de saberes.
Entre as suas principais publicações encontram-se El-rei aonde pòde e não onde quer. Razões da Política no Portugal Seiscentista (Lisboa, 1998), D. Afonso VI (c/ Pedro Cardim, Lisboa, 2006), Cultura Intelectual das Elites Coloniais, coord. com Catarina Madeira Santos (Lisboa, 2007) e A Invenção de Goa. Poder Imperial e Conversões Culturais (Lisboa, 2008). O seu último livro intitula-se Catholic Orientalism. Portuguese Empire, Indian Knowledge (16th-18th centuries), Oxford University Press, 2014, com Ines G. Županov
Alguns dos seus estudos encontram-se disponíveis em versão digital: «”O lustre do seu sangue”. Bramanismo e modelos de distinção no império português» in Pureza, raça e hierarquias no mundo ibérico, número especial da revista Tempo, coord. Bruno Feitler (USP, Brasil) e Ronald Raminelli (UFF, Brasil), vol. 15 (2011), nº 30, pp. 71-99 (http://www.historia.uff.br/tempo/site/wp-content/uploads/2011/04/v15n30a04.pdf); «Religion, Power and Violence in 16th century Goa», in coord. Cristiana Bastos, Parts of Asia, número especial da revista Portuguese Literary & Cultural Studies, nº 19 (2010) (Religion Power and Violence in 16th century Goa) «”Conformes à terra no modo de viver”. Matrimónio e Império na Goa Quinhentista», in coord. Maria Teresa Fattori, Sacramental disciplines and praxis in non-European contexts, 16th-18th centuries, número especial da revista Cristianesimo nella Storia, nº 30 (2010) Matrimonio e Imperio na Goa quinhentista «”Nobres por geração”. A consciência de si dos descendentes de portugueses na Goa seiscentista» in org. Ângela Barreto Xavier e Catarina Madeira Santos, Cultura Intelectual das Elites Coloniais, número especial da revista Cultura-História e Teoria das Ideias, vol. XXV (2007) Nobres per geracao. A consciencia de si dos descendentes de portugueses na Goa seiscentista
Para mais informações sobre Ângela Barreto Xavier, veja:
E-mail: angela.xavier@ics.ul.pt
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa Av. Prof. Aníbal Bethencourt, 9 1600-089 Lisboa Portugal
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Cristina Nogueira da Silva (Coordenadora) é Professora na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, onde leciona as disciplinas de História (do direito, das ideias políticas, das instituições) desde 1998, no primeiro e segundo ciclos, e o Curso de Direito e Sociedade, no terceiro ciclo. É licenciada em História (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1985-89). Concluiu o Mestrado em Ciências Sociais (História e Sociologia do Poder) no Instituto de Ciências Sociais da Universidade Lisboa (1997), tendo publicado a respetiva dissertação (O Modelo Espacial do Estado Moderno, Reorganização Territorial em Portugal nos Finais do Antigo Regime, Lisboa, Editorial Estampa, 1998. Doutorou-se em História do Direito na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (2005). Foi membro da equipa de investigação de vários projetos sobre história institucional e política da época moderna e contemporânea (no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, no Instituto de Filosofia da Linguagem da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa). As suas principais áreas de investigação são, atualmente, o pensamento liberal e a cidadania nos séculos XIX-XX e a história do estatuto jurídico dos territórios e populações do ultramar português (séculos XIX-XX), temas sobre o qual publicou um livro (Constitucionalismo e Império. A cidadania no Ultramar português, Coimbra, Almedina, 2010) e vários artigos, em publicações nacionais e internacionais. Integra, entre outras, a equipa de investigação do projeto O Governo dos Outros. Imaginários Políticos no Império Português (1496-1961), no âmbito do qual coordena o trabalho desenvolvido no Cedis (Centro de Estudos em Direito e Sociedade da Faculdade de Lisboa da UNL, instituição participante). É coordenadora da parte portuguesa do projeto Trabalhadores e Trabalho em Portugal, Brasil e África Colonial Portuguesa. Base de Dados, CECULT (Centro de Pesquisa em História Social da Cultura do IFCH-UNICAMP) e CEDIS (Centro de Investigação & Desenvolvimento sobre Direito e Sociedade da FDUNL), (www.ifch.unicamp.br/cecult/lex/web).
Artigos disponíveis na Internet: Cristina Nogueira da Silva and Keila Grinberg, “Soil Free from Slaves: Slave Law in late 18th – early 19th century Portugal”, Slavery & Abolition, vol. 32, Nº 3, 2011 (http://www.tandf.co.uk/journals/titles/0144039x.asp); “Fotografando o mundo colonial africano (Moçambique, 1929)”, Revista VARIA História, Dossiê ” Imagens: escravidão, mestiçagens” (org. Eduardo França Paiva), Nº 41, 2009. (http://www.scielo.br/pdf/vh/v25n41/v25n41a06.pdf); “Conceitos oitocentistas de cidadania. Liberalismo e igualdade”, Análise Social, Vol. XLIV (192), 2009 (http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1253274146P6sFN3ey9Cp61ZR7.pdf); “Nação federal ou Nação bi-hemisférica ? . O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e o «modelo» colonial português do século XIX”, Almanack Braziliense, nº 9, Maio de 2009 (www.almanack.usp.br); “«Modelos coloniais» no século XIX (França, Espanha, Portugal)”, in E-legal History Review, nº 7, 2009 (http://www.iustel.com); “Liberdade e tolerância religiosa: “portugueses não católicos” no Ultramar do século XIX”, in Historia Constitucional, Revista Electrónica de Historia Constitucional (Electronic Journal of Constitutional History), 2009, http://www.historiaconstitucional.com/index.php/historiaconstitucional/article/view/31/22; “«Missão civilizacional» e Codificação de «usos e costumes» na doutrina colonial portuguesa (séculos XIX-XX)”, in Quaderni Fiorentini per la Storia del Pensiero Giuridico Moderno, nºs 33-34, t. II, 2004-2005, pp. 899-921.
Para mais informações sobre Cristina Nogueira da Silva, veja:
E-mail: ancs@fd.unl.pt
Faculdade de Direito - Universidade Nova de Lisboa Campus de Campolide, 1099-032, Lisboa Portugal
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António Manuel Botelho Hespanha (Consultor) é um historiador e jurista português, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lucerna e pela Universidade Federal do Paraná. Licenciado e pós-graduado em Direito (Ciências Histórico-Jurídicas), tem o doutoramento em História e Política Institucional Europeia. Para além de ser Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (onde é, neste momento, Investigador Honorário), lecionou em várias universidades portuguesas, entre as quais se contam a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (onde foi director do CEDIS - Centro de Estudos sobre Direito em Sociedade), a Universidade Autónoma de Lisboa, tendo ainda sido professor convidado da Universidade de Yale, da Universidade de Messina, da Universidad Autónoma de Madrid, da École des Hautes Études en Sciences Sociales, para além de inúmeras universidades brasileiras. António Manuel Hespanha foi também Diretor-geral do Ensino Superior e Comissário-Geral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (CNCDP).
Os seus interesses incluem a história do direito e das instituições, as lógicas sociais e jurídico-políticas do Antigo Regime – sendo considerado, juntamente com Bartolomé Clavero, como um dos grandes renovadores da história institucional e política do mundo ibérico e seus impérios -, e a teoria do direito.
Entres as suas inúmeras publicações incluem-se História das Instituições. Épocas medieval e moderna (Coimbra, 1982), La gracia del derecho. Economía de la Cultura en la Edad Moderna (Madrid, 1993), As Vésperas do Leviathan. Instituições e Poder Político. Portugal, séc. XVIII (Coimbra, 1994), O Antigo Regime, autor e coord., vol. IV de História de Portugal, coord. José Mattoso (Lisboa, 1993), Cultura Jurídica Europeia. Síntese de um milénio (Lisboa, 1996), Panorama da História Institucional e Jurídica de Macau (Macau, 1995), Guiando a mão invisível. Direito, Estado e lei no liberalismo monárquico português (Coimbra, 2004), O direito dos letrados (Florianópolis, 2006), Hércules Confundido. Sentidos Improváveis e Variados do Constitucionalismo Oitocentista. O Caso Português (Curitiba, 2009), Imbecillitas. As bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo Regime (São Paulo, 2010), A política perdida - Ordem e Governo Antes da Modernidade (Curitiba, 2010), Teoria da argumentação e neo-constitucionalismo (Coimbra, 2010), O caleidoscópio do Antigo Regime (São Paulo, 2010), Pluralismo jurídico e direito democrático (São Paulo, 2013).
Para mais informações sobre António Manuel Hespanha, veja:
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Maria Fernanda Bicalho (Consultora) é Professora Associada no Departamento de História da Universidade Federal Fluminense. Doutorada em História pela Universidade de São Paulo, tem colaborado com inúmeras universidades brasileiras e estrangeiras. Desde 2009 é Professora Visitante da Université de Provence Aix Marseille. Bolseira do CNPq e do FAPERJ, participa de inúmeras redes de pesquisa, nacionais e internacionais. Integra como pesquisadora associada dois projetos internacionais com sede no ICS-UL, financiados pela FCT (Portugal) e um projeto financiado pela Agence Nationale de France e sediado na Casa Velásquez (Espanha). As suas áreas de interesse privilegiam a história política do Brasil colonial, bem como a história urbana e do urbanismo.
Entre as suas inúmeras publicações destacam-se: O Governo dos Povos. Relações de Poder no Mundo Ibérico na Época Moderna (org. com Laura de Mello e Souza e Júnia Furtado, São Paulo, 2009); Cultura Política, Memória e Historiografia (org. com Cecília Azevedo, Denise Rollemberg, Paulo Knauss Mendonça, e Samantha Quadrat, Rio de Janeiro, 2009), Culturas Políticas. Ensaios de História Cultural, História Política e Ensino de História (org. com Maria de Fátima Gouveia e R. Soihet, Rio de Janeiro, 2005), Modos de Governar. Idéias e prática políticas no Império português (org. com Vera Ferlini, São Paulo, 2005); A Cidade e o Império: Rio de Janeiro no século XVIII (Rio de Janeiro, 2003), O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII) (org. com Maria de Fátima Gouveia e João Fragoso, Rio de Janeiro, 2001).
Para mais informações sobre Maria Fernanda Bicalho, veja:
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Tamar Herzog (Consultora) é, a partir de Setembro de 2013, Professora da Cátedra Monroe Gutman da Universidade de Harvard. Doutorada pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris), leccionou na Universidade de Chicago, Universidad Autonoma de Madrid, Universidad Complutense de Madrid, Universidade de Tel Aviv, e a Hebrew University de Israel, e desde 2005, na Universidade de Stanford. Foi professora convidada em inúmeras universidades, entre as quais a École en Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e o European University Institute (Florença). Foi membro do Institute for Advanced Studies, Princeton.
A sua investigação tem privilegiado as relações entre Portugal, Espanha e a América Latina, e os impactos que as experiências coloniais ibéricas tiveram na construção das sociedades ibero-americanas.
Tamar Herzog publicou intensivamente em várias línguas, e entre as suas publicações destacam-se: Upholding Justice: State, Law and the Penal System in Quito. Ann Arbor: University of Michigan Press, 2004; Defining Nations: Immigrants and Citizens in Early Modern Spain and Spanish America. New Haven: Yale University Press, 2003; Ritos de control, prácticas de negociación: Pesquisas, visitas y residencias y las relaciones entre Quito y Madrid (1650-1750) (Madrid, 2000), Polycentric Monarchies. How did Early Modern Spain and Portugal Achieve and Maintain a Global Hegemony? (ed. with Pedro Cardim, José Javier Ruiz Ibáñez and Gaetano Sabatini, Brighton, 2012), The Collective and the Public in Latin America. Cultural Identities and Political Order (Brighton: 2000. Co-edited with Luis Roniger) and Observation and Communication: The Construction of Realities in the Hispanic World (Frankfurt: 1997. Co-edited with J.M. Scholz)
Para mais informações sobre Tamar Herzog, veja: http://history.fas.harvard.edu/people/faculty/herzog.php
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Sanjay Subrahmanyam (Consultor) é Professor da Cátedra Navin e Pratima Doshi em História da Índia da Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA), desde 2004. Nascido em New Delhi, onde estudou, recebeu o doutoramento em História Económica em 1987, na Delhi School of Economics com a dissertação Trade and the Regional Economy of South India, c. 1550-1650. Sanjay Subrahmanyam leccionou em inúmeras universidades do mundo inteiro, nelas se incluíndo a Delhi School of Economics, a École des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris, e a Universidade de Oxford.
Os seus interesses incluem a história económica e do comércio, as relações entre a história económica e política, bem como a história da cultura política e a história cultural, interesses que se reflectem na sua vastíssima bibliografia. Estes trabalhos assentam sobre um domínio de arquivos e fonts que cobrem desde os arquivos do Sul da Índia, aos arquivos dos impérios português, espanhol, inglês e o holandês, bem como, mais recentemente, os arquivos do império mogol.
Entre os seus principais livros encontram-se Improvising Empire: Portuguese Trade and Settlement in the Bay of Bengal, 1500-1700 (Oxford, 1990); The Portuguese Empire in Asia, 1500-1700: A political and economic history (Longman, 1993), The Mughal State, 1526-1750 (ed. with Muzaffar Alam, Oxford, 1998); The Career and Legend of Vasco da Gama (Cambridge, 1998); Penumbral Visions: Making Polities in Early Modern South India (University of Michigan Press, 2001); Textures of Time: Writing History in South India, 1600-1800 (with V. Narayana Rao and David Shulman, The Other Press, 2003), Explorations in Connected History (Oxford, 2005), Three Ways to Be Alien: Travails and Encounters in the Early Modern World (Brandeis Univ. Press, 2011), Writing the Mughal World: Studies on Culture and Politics (with Muzzafar Alam, New York, 2012) Courtly Encounters: Translating Courtliness and Violence in Early Modern Eurasia (Cambridge, Mass., 2012).
Para mais informações sobre Sanjay Subrahmanyam, veja:http://www.history.ucla.edu/people/faculty/faculty-1/faculty-1?lid=3586
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Iris Kantor (Investigadora) graduou-se em História na Universidade de São Paulo (1988), onde realizou o mestrado (1996) e o doutorado (2002) no âmbito do programa pós-graduação em História Social. Concursada em 2003, leciona História Ibérica no mesmo Departamento. Atualmente é responsável pela coordenação do Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica da Cátedra Jaime Cortesão da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas. Bolsista produtividade do CNPq (PQ2).
Entre as suas principais publicações encontram-se:
KANTOR, Iris . Esquecidos & Renascidos: Historiografia acadêmica luso-americana (1724-1759). 1. ed. Sâo Paulo: HUCITEC/Centro Estudos Baianos, 2004. v. 1. 286 p.
KANTOR, Iris (Org.) ; JANCSÓ, István (Org.) . Festa: Cultura e Sociabilidade na América Portuguesa. São Paulo: EDUSP / Hucitec / Fapesp / Imprensa Oficial, 2001. v. 2. 981 p.
Para mais informações sobre Iris Kantor, veja:http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4751713Z6
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Luís Cabral de Oliveira (Investigador) nasceu em Coimbra, onde se licenciou em Direito. Logo após a licenciatura começou a trabalhar na equipa de investigação do Prof. Doutor António Manuel Hespanha, tendo participado em vários projectos dinamizados pelo mesmo. Prosseguiu estudos em Sevilha, com o propósito de aprofundar os seus conhecimentos nas áreas da História Política, História Social e História Ultramarina Ibérica. Aí obteve o Diploma de Estudios Avanzados de Tercer Ciclo com a defesa de uma tese dedicada ao reformismo jurídico pombalino em Goa. Desde então dedica-se ao estudo da Goa pombalina e oitocentista sob um prisma histórico-jurídico e histórico-social, tendo já publicado e apresentado alguns trabalhos sobre o assunto. Actualmente, é aluno de doutoramento da FDUNL e professor no Departamento de Ciências Jurídicas da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. Para além dos temas histórico-jurídicos, dedica-se a assuntos histórico-políticos e genealógicos. É sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa. Entre as suas publicações contam-se: (i), “Do Reformismo Jurídico Pombalino em Goa”, BFDUC, nº 79 (2003); (ii) “Goa oitocentista, terra de letra e terra de juristas. O caso dos advogados provisionários”, in Goa: Passado e Presente, CEPCEP/ CHAM, Lisboa (2013); (iii) “Arquivos de família em Goa: que passado, que presente, e… que futuro?” (com Maria de Lurdes Rosa, Inês Correia e Pedro do Carmo Costa), id.; (iv) “Sementes da revolta liberal: a presença de Luís Prates no Brasil, em Angola e em Goa. Digressões históricas sobre uma versão do Cathéchisme de J. B. Say”, atas do XIII International Seminar on Indo-Portuguese History (no prelo); (v) “Direito, literatura e prática judicial na Goa de outrora: o caso dos advogados provisionários”, Via Atlântica, USP, nº 19/2010 (este em disponível em versão digital: http://goa.fflch.usp.br/sites/goa.fflch.usp.br/files/rev.19.luis%20revisado%20bere.pdf#!) e 20/2010; (vi) “Oliveiras de São Cristóvão (Coimbra) – contributos para o estudo da família da mulher de Bernardo de Almeida Torres, físico-mor do Estado da Índia”, Raízes e Memórias, APG, Lisboa, nº 29/2012; (vii) "he homem pardo, mas para com os nacionaes he branco da terra: Dinâmicas e estratégias sociais e familiares da Luanda setecentista em três processos de habilitação para o Santo Ofício", id., nº 30/2013; (viii) “Na Dobragem do Meio Milénio - Elites e Genealogia na Oriental Lisboa” (com Pedro do Carmo Costa), id., nº 27/2011; (ix) “Breda e Coimbra: que trajetos no direito?”, atas do colóquio internacional Act 27/Lisboa (no prelo); (x) “De Emancipate your colonies! ao Dialogo entre um doutor em philosofia e um portuguez da India na cidade de Lisboa sobre a Constituição Politica do Reino de Portugal, suas vantagens e meios de mantel-a. Reflexões em torno do pensamento de Jeremy Bentham sobre o colonialismo português”, in Estudos em homenagem ao Professor Doutor Nuno Espinosa Gomes da Silva, UCP, Lisboa (2013); (xi) “Magistrados reinóis no espaço ultramarino: o caso particular da Goa setecentista”, in Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor José Lebre de Freitas, vol. II, Coimbra Editora, Coimbra (2013); (xii) “A triste sorte de um provisionário”, in Direito na Nova – Pontos de Vista, FDUNL (2013) (disponível em http://www.fd.unl.pt/Anexos/7304.pdf#!); e (xiii) “Direito, sociedade e política: Manuel Duarte Leitão em Goa (1817-1821)”, e-Legal History Review, Universidad Complutense, Madrid, nº 7 (janeiro 2009) (versão digital em http://dialnet.unirioja.es/servlet/ejemplar?codigo=213703).
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Manuel Campos Magalhães (Investigador) é licenciado em Direito pela Universidade Nova de Lisboa. Encontra-se, presentemente, a realizar a sua dissertação de Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Nova de Lisboa, subordinada à temática das relações pós-coloniais portuguesas com as ex-colónias africanas (Belém e São Bento nas relações externas pós-coloniais portuguesas (1976-82). É, de momento, bolseiro do Projecto “O Governo dos Outros”.
Para mais informações sobre Manuel Magalhães, veja:CV completo
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Pedro Cardim (Investigador) , especialista em História da Época Moderna, História Política, História da Cultura Política, História do Direito e História do Brasil. É investigador associado do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, investigador do Centro de História de Além-Mar da mesma Universidade, do Centro de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa; foi Maître de Conférences Associé do Centre de Recherches Historiques da École des Hautes Études en Sciences Sociales – Paris (1996), Visiting Scholar do Departamento de História da New York University (1999) e Gastprofessor, Institut fur Geschichte, Universitat Wien (2000).
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Pedro Ferreira (Investigador) é licenciado em História pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (2004-2007), tendo concluído na mesma instituição a Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação (2007-2008). Encontra-se, presentemente, a realizar o relatório da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino de História e Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Foi bolseiro do projeto «O Governo dos Outros. Imaginários Políticos no Império Português (1496-1961)» entre 1 de Fevereiro de 2011 e 30 de Agosto de 2013.
Para mais informações sobre Pedro Ferreira, veja: http://unl-pt.academia.edu/PedroFerreira
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Ricardo Roque (Investigador) é doutor em História pela Universidade de Cambridge (2007), mestre em Sociologia Histórica (2000) e licenciado em Sociologia (1996) pela Universidade Nova de Lisboa. É Investigador Auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (desde 2008) e Investigador Associado do Centre of South Asian Studies da Universidade de Cambridge. Foi Assistente (1999-2007) e Professor Auxiliar (2007-08) em Sociologia no Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores; Visiting Researcher na Australian National University, Austrália (2010); Affiliated Researcher no Papua New Guinea National Museum and Galleries, Papua Nova Guiné (2003); Investigador Visitante na Casa Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Brasil (2002); e Visiting Scholar no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Brown, EUA (1997). A sua pesquisa segue uma orientação interdisciplinar (antropologia, sociologia e história), combinando estudos imperiais e pós-coloniais, antropologia histórica e história e sociologia da ciência. Tem-se interessado em especial por explorar as relações entre ciências humanas, poder colonial e culturas indígenas nos séculos XIX e XX, com enfoque nos territórios de Goa, Timor Leste e Angola. Os seus anteriores temas de pesquisa têm passado também pela sociologia da cultura e da leitura, os estudos sobre cultura material, e a história da medicina colonial.
No ICS, é actualmente o Investigador Principal de dois projectos, financiados pela FCT: Mimetismo colonial na Ásia e África Lusófonas (PTDC/CS-ANT/101064/2008), um estudo de antropologia histórica comparada sobre mimetismo colonial e relações interculturais no império português nos séculos XIX e XX; e As ciências da classificação antropológica em ‘Timor Português’ (1894-1975) (HC/0089/2009) um estudo de história da ciência sobre as relações entre o conhecimento antropológico e o colonialismo português em Timor Leste durante o século XX. Participa ainda em vários outros projectos do ICS nas áreas de história e antropologia do colonialismo e de estudos sociais da ciência. (Ver ‘Investigação’).
O seu primeiro livro, Antropologia e Império: Fonseca Cardoso e a Expedição à Índia em 1895 (Lisboa: ICS, 2001), foi distinguido com a Menção Honrosa do Prémio A. Sedas Nunes de Ciências Sociais em 2002. O seu mais recente livro, Headhunting and Colonialism: Anthropology and the Circulation of Human Skulls in the Portuguese Empire, 1870-1930, um estudo sobre violência colonial e colecções científicas de crânios humanos em Timor Leste, foi publicado pela editora Palgrave Macmillan em 2010 (ver link: http://www.palgrave.com/products/title.aspx?PID=321138).
Para mais informações sobre Ricardo Roque, veja: ICS -Universidade de Lisboa
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Rodrigo Bentes Monteiro (Investigador) graduou-se em História em 1988 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e por quatorze anos foi professor no Colégio Teresiano CAP/PUC, entre aulas, apostilas, teatros e viagens culturais. Entre 1989 e 1999 tornou-se mestre e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, orientado por Laura de Mello e Souza. Sua dissertação de mestrado versa sobre as festas na cidade do Rio de Janeiro em meados do século XVIII, e a tese de doutorado, acerca da imagem do Rei em Portugal e na América portuguesa, do período da Restauração até o reinado de D. João V (Hucitec, 2002). Entre 2001 e 2002, realizou estágio pós-doutoral no Departamento de História da USP sobre Jean Bodin e as guerras religiosas na França. Em 2002 ingressou como professor de História Moderna na graduação e na pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense, onde leciona disciplinas em História Moderna, História da América e do Brasil colonial. Foi coordenador executivo da Companhia das Índias entre 2006 e 2009, tendo organizado vários eventos e livros. É bolsista de produtividade do CNPq com pesquisa sobre a coleção de documentos compilados por Diogo Barbosa Machado, e coordenador do núcleo brasileiro da Red Columnaria. Orienta trabalhos sobre a representação do poder na Época Moderna, idéias políticas, o Estado moderno, festas e revoltas, com ênfase em Portugal e Brasil.
Para mais informações sobre Rodrigo Bentes Monteiro, veja:CV completo
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Rui Manuel Monteiro Lopes Ramos (Investigador) nasceu em 1962, em Torres Vedras. É licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa (1985) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de Oxford (1997).
Actualmente, é Investigador Principal do quadro do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde tem seguido a carreira de investigação desde 1986, depois de uma breve passagem pela Faculdade de Letras de Lisboa, onde foi Assistente Estagiário no ano lectivo de 1985-1986. Foi ainda Professor Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (1998-2001) e depois do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa (desde 2001).
No Instituto de Ciências Sociais, foi membro da Comissão Permanente do Conselho Científico (2001-2004), vogal da Comissão de Pós-Graduação (1998-2000) e membro do conselho de redacção da revista Análise Social (2003-2004).
Enquanto historiador, especializou-se na história de Portugal dos séculos XIX e XX, estudando sobretudo os aspectos políticos e culturais. Tem-se dedicado em particular à investigação da época do final da monarquia constitucional e da I República. Interessa-se também pela história das ideias políticas na Europa dos séculos XIX e XX, tema sobre o qual tem orientado vários seminários no Instituto de Ciências Sociais, no âmbito do programa de mestrado e doutoramento em Política Comparada.
É autor de dezenas de artigos publicados em revistas científicas portuguesas e estrangeiras, e de vários livros, entre os quais A Segunda Fundação, volume VI da História de Portugal dirigida por José Mattoso (1994), João Franco e o Fracasso do Reformismo Liberal (2001), e a Biografia D. Carlos, na série dos Reis de Portugal (2006). Foi ainda um dos coordenadores da obra em três volumes Dicionário Biográfico Parlamentar. A Monarquia Constitucional (2004-2005). Colabora actualmente no projecto internacional El Léxico Político y Social de la Modernidad Iberoamericana [Proyecto Iberconceptos], que reúne investigadores de dezenas de universidades espanholas, portuguesas e latino-americanas com vista à elaboração de um Dicionário de História dos Conceitos Políticos e Sociais no Mundo Ibero-Americano entre 1750 e 1870.
Foi um dos fundadores e membro do conselho de redacção da revista Penélope. Revista de História e Ciências Sociais (1988-2006) e um dos organizadores dos dois congressos de História Social das Elites (1991 e 2003).
Em Outubro de 2002, a Academia Europaea outorgou-lhe a distinção de Burgen Scholar “in recognition of excellent academic achievement”.
Além da sua actividade universitária e de investigação histórica, mantém uma coluna semanal de comentário da actualidade no jornal diário Público desde 2006, e colaborou na revista mensal de ideias e debate Atlântico entre 2005 e 2008. Foi ainda autor da série televisiva de 12 episódios, passada na RTP-1 em 2007, “O Portugal de…”
Para mais informações sobre Rui Ramos, veja:ICS -Universidade de Lisboa
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Zoltán Biedermann (Investigador) trabalha sobre as temáticas da história imperial portuguesa e espanhola, com um enfoque especial na Ásia moderna. Está particularmente interessado nas bases culturais da acção política, incluindo as ideias de conquista, pensamento utópico e a representação e organização do espaço. Para além do seu trabalho central sobre o Sri Lanka português, escreveu sobre uma série de assuntos relacionados com a história colonial (diplomacia, cartografia, urbanismo, missões e ciências naturais). Desenvolveu, ainda, trabalho sobre a escrita histórica e etnográfica da Renascença e Barroco (crónicas, relatos geográficos e de viagens) e história comparativa dos impérios.
Foi investigador associado do Centro de História de Além-Mar (Universidade Nova de Lisboa) de 1999 a 2008 e entre 2003 e 2006 coordenou o projecto de investigação internacional Historical Atlas of the Persian Gulf na Ecole Pratique des Hautes Études, em Paris. Foi, igualmente, responsável pela revisão científica do catálogo Neue Welten – Novos Mundos (Berlim, 2007) e pela elaboração dos índices históricos da nova edição da Peregrinação de Fernão de Mendes Pinto. Desde 2006, é co-editor da Maritime Ásia series, publicada pela Harrassowitz Verlag na Alemanha.
Em 2006-2007 foi investigador de pós-doutoramento na University of Califórnia, Los Angeles (UCLA). Ensinou na Universidade Nova de Lisboa e foi orador em conferências em Portugal, Espanha, Itália, França, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Áustria, Rússia, Estados Unidos, Brasil, Irão, Índia e Sri Lanka.
Actualmente, o seu trabalho centra-se sobre o imperialismo Habsburgo na Ásia durante a União Ibérica (1580-1640). Faz, também, parte de uma equipa responsável pela preparação da nova edição dos Comentarios de Don Garcia de Silva y Figueroa, um viajante espanhol na Índia e Pérsia no séc. XVII.
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